O Filho Pródigo Do Pastor

28 de noviembre de 2022

Katy Perry. Rick Warren. Anne Graham Lotz. Franklin Graham. Jonas Brothers. Frank Schaefer. Jessica Simpson. Todos esses nomes, por mais díspares que pareçam, têm algo em comum: todos são filhos de pastores.Katy


Quando se trata de filhos de pastores, os estereótipos abundam. Primeiro, é o menino modelo, vivendo de acordo com o livro de regras e segue os passos do pai ministro. Em muitas igrejas, isso é uma expectativa e um estereótipo. No entanto, talvez o estereótipo dominante de filho de pastor seja o filho pródigo: o filho rebelde que caiu da fé, o reincidente que prefere seguir seu próprio caminho a viver à sombra da torre do sino.


A suposição subjacente desse estereótipo, no entanto, é que os cristãos acreditam que aqueles que crescem na igreja são


'mais rápidos a deixá-la. E como acontece com qualquer estereótipo, vale a pena dar uma olhada para ver se alguma dessas percepções é realmente verdadeira.


Afinal, os citados acima escolheram diferentes caminhos. Alguns assumiram voluntariamente o ministério como seu próprio chamado, enquanto outros se desligaram completamente da fé cristã, e ainda outros passaram por um período de rebelião apenas para voltar com um renovado senso de propósito espiritual.


tendência tão grande como muitas vezes é percebida? O último estudo de Barna colocou essas questões a prova, com resultados surpreendentes.

A FÉ DE FILHOS DE PASTORES

Certamente, para aqueles que passaram sua infância na primeira fila do santuário eles recebem um ponto de vista único da igreja, para melhor ou para pior. Se é para pior, pode-se entender como isso poderia contribuir para uma rejeição da fé mais adiante na vida.


Dois de cada cinco pastores (40%) dizem que seu filho, de 15 anos ou mais, passou por um período no qual duvidaram significativamente de sua fé. Uma quinta parte dos pastores diz que isso é "muito" exato de seus filhos e outro 22% dizem que é algo "certo". Esta é aproximadamente a mesma porcentagem dos millenials de


hoje, ao redor de 38% com antecedentes cristãos dizem que tem experimentado uma temporada similar de dúvidas. Em outras palavras, os filhos de pastores são bastante normais, tão propensos como outras crianças na igreja a experimentar dúvidas espirituais significativas. Quando se divide em tipos de congregações, os pastores que com maior probabilidade concordam em que seus filhos têm enfrentado dúvidas significativas são pastores que servem em congregações brancas (43%) ou igrejas tradicionais (51%).


Em contrapartida, os pastores com menos probabilidades de dizer que isso descreve seus filhos são pastores que servem congregações não-brancas (25%) ou igrejas não tradicionais (37%).


Em geral, um terço dos pastores (33%) diz que seu filho já não participa ativamente na igreja. Porém, quando se trata da rejeição total da identidade cristã, as ocorrências são ainda menores. Quando os pastores foram questionados se seus filhos já não se consideravam cristãos, apenas o 7% disseram que isso era "exato" para seus filhos, menos de um a cada 10. Isso se compara com a taxa de pródigos a nível nacional ao redor de 9% entre os millenials. Os pais-pastores que têm mais probabilidades de dizer que isso não é completamente exato a respeito de seus filhos são pastores que não pertencem à linha principal (98%) ou pastores batistas do Sul (97%).

AS 7 PRINCIPAIS RAZÕES PELA QUAL OS PASTORES ACREDITAM QUE SEUS FILHOS LUTAM COM A FÉ

No entanto, mesmo que os filhos de pastores estejam mais enraizados espiritualmente do que muitos acreditam, é difícil argumentar que eles não enfrentam distintos desafios sociais e espirituais.


Em primeiro lugar, os filhos de pastores crescem numa cultura única de expectativas. Compartilham o nome do responsável e, como tal, muitas vezes vivem conscientes de que suas palavras, atitudes e ações são um reflexo da posição espiritual da família. Mas se é possível que seus pais foram chamados ao ministério, as expectativas sociais que são impostas podem fazer com que os filhos de alguns pastores pensem:


"não me inscrevi nisto".


Os resultados da pesquisa mostram que ot pastores não são alheios a esse maior escrutínio de sua família. Na verdade, os pastores (28%) mencionam as expectativas pouco realistas de seus filhos como a principal razão pela que os filhos de pastores lutam no desenvolvimento de sua própria fé.


A segunda razão mencionada pelos pastores (18%) é a exposição aos aspectos negativos da igreja.


Mas a seguir, as razões do crescimento espiritual atrofiado golpeiam mais perto de casa. Quase dois de cada 10 (17%) pastores relacionam sua própria preocupação como pais demasiadamente ocupados com a fé frustrada de seus filhos. Ao redor de uma sexta parte dos pastores atribui as tendências pródigas de seus filhos à falta de fé modelada constantemente no lar (14%).


Outras razões dadas pelos pastores incluem a influência de colegas e a cultura (9%), o livre arbítrio da criança (7%) e nunca se apropriar da fé (6%).

OS SUCESSOS E ARREPENDIMENTOS DA CRIAÇÃO DOS PASTORES

Como todos os pais, os pastores são somente seres humanos. E seus fracassose sucessos confessos na criação de seus filhos proporcionam um estudo intrigante em contraste. Em geral, a pesquisa revela que os pastores sentem que tem sido pais bem-sucedidos ao educar seus filhos nos princípios corretos para viver, em relação à fé, valores e opções morais. Porém, quando lhes pergunto em relação a seus arrependimentos como pais, as respostas dos pastores refletem principalmente deficiências relacionais.


Quando lhes pergunto se acreditam que têm feito o melhor na criação de seus filhos, os pastores (73%) responderam esmagadoramente que tarro sentar centradona Bíblia. Só o 5% desejariam ter agido melhor nesta área, dando a seus filhos mais instrução bíblica.


Em geral, um surpreendente 19% diz que não mudariam nada nos seus métodos de criação, inclusive se pudessem retroceder no tempo. Porém, para aqueles que admitem arrependimentos na criação, as coisas viram um pouco mais pessoais.


Enquanto 21% dos pastores acreditam que foram bons pais em termos de apoio e tempo com seus filhos, o dobro dessa quantidade se arrepende nesta área: 42% dizem que desejariam ter passado mais tempo com seus filhos. Talvez em referência às expectativas pouco realistas que os pastores concordam que colocam em seus filhos, 8% dos pastores também disseram que gostariam de ter sido mais compreensivos com seus filhos.

O QUE SIGNIFICA A PESQUISA?

David Kinnaman, autor de You Lost Me (Você me perdeu, em português), conduziu a pesquisa sobre os filhos de pastores. Ele comenta: "Os números mostram que os filhos de pastores, pelo menos como relatado pelos olhos de seus pais, estão na média quando se trata de suas lutas com o cristianismo e com a igreja. Isso é talvez esperado, mas também decepcionante. Os filhos de pastores não estão destinados a ser pródigos, mas mais de um a cada 14 parece ter deixado para trás a sua fé. Ademais, dois quintos dessas crianças criadas na igreja passam por um período de dúvida significativa; a isso chamamos de viagem espiritual dos nômades, aqueles que todavia se chamam cristãos, mas que já não estão conectados com a igreja local.


Filho de pastor, Kinnaman enfatiza a importância de que os pastores e os membros da igreja mantenham expectativas realistas para os filhos de pastores.


"Os pastores estão sentindo a pressão. Seus filhos vivem num aquário moral e espiritual, suas ações são avaliadas por todos os lados da igreja". Esta avaliação constante só é agravada pelo auge das redes sociais e a liderança permanente.


De fato, é revelador que a melhoria mais comum que os pastores fariam em sua criação, em retrospectiva, seria ter passado mais tempo com seus filhos.


É uma pergunta perturbadora: os líderes religiosos estão sacrificando suas melhores horas para o bem de outras pessoas em vez de seus próprios filhos?".


"Por um lado, a família de um pastor deve aspirar a ser um grande exemplo de como é uma família saudável, funcional e cheia de graça. É natural ver nossos líderes como exemplo de como devemos viver. Diante da desilusão cultural com os líderes caídos, é difícil não esperar algo mais dos líderes religiosos. Ainda assim, é um problema quando se acumulam altas expectativas sobre famílias que são típicas em todos os sentidos. Depois de tudo, incluindo os líderes religiosos e suas famílias precisam de uma renovação e transformação espiritual".

22 de marzo de 2023
Hubo un momento en la nación de Israel, cuando la generación de sus grandes líderes fundadores había pasado a la historia.
22 de marzo de 2023
Era el 2 de noviembre del 2017 cuando todo comenzó. Tenía poco de haber cumplido 18 años.
22 de marzo de 2023
¿Por qué los hijos de pastores necesitan oración?  ¿Qué los hace tan especiales? En realidad, nada.
28 de noviembre de 2022
TEUS PAIS SÃO PASTORES?
28 de noviembre de 2022
Uma de minhas primeiras lembranças da igreja é estar sentado num dos bancos de cedro na frente. Por alguma razão, os filhos de pregadores e pastores sempre se sentam na frente. Alguém já teve a brilhante ideia de fazer os outros pensarem que quanto mais na frente se senta na igreja, mais "santo" ou mais "cristão" é? Enfim, minha memória é estar naquele banco e ver uma irmã apontando seu dedo para o meu rosto e dizer: "Junior, você tem que se comportar bem porque seu pai está pregando!" Hoje, 30 anos mais tarde, ainda não entendo o que a irmãzinha estava tentando me dizer. O qué? Quer dizer que se meu pai NÃO estivesse pregando então eu poderia me comportar mal? Não quero soar pouco esperto, mas o que tinha a ver o fato de meu pai estar pregando com o fato de eu me comportar bem? Por acaso não deveríamos todos nos comportar bem, sem importar quem esteja pregando? Ah, os grandes mistérios do nosso universo! Acho que não há muito mistério. Acredito que é obvio o sério problema que enfrentam como igreja aqueles que são filhos de "lideres" ou "pastores". Ao mesmo tempo, não quero colocar o problema fora de proporção. Há muitos filhos de líderes cristãos que não tiveram os tipos de problemas de rebelião que geralmente nos são atribuídos. Tivemos problemas, sim, mas não preenchemos o perfil que geralmente (e muitas vezes erroneamente) é atribuído aos filhos de pastores. Quero ser claro aqui, sei que não fui uma criança merecedora do diploma ao melhor comportamento. Quando criança eu não precisava de oração, acho que precisava de libertação! Basta perguntar aos meus professores de Escola Dominical ou aos colegas de ministério de meus pais. Não me lembro muito bem, mas acho que quando eu entrava no prédio da Escola Dominical nas manhãs de domingo, os professores não diziam: "Uau, lá vem Júnior", acho que diziam: "Uau, lá vem o gadareno" E julgando minhas memórias agora como uma pessoa mais velha, tenho que concordar que meus pobres professores estavam certos!
28 de noviembre de 2022
Pastores, sua posição é demandante, e essas demandas trazem lutas particulares à sua família. A esposa de um pastor leva uma grande carga, mas em geral ela entra no ministério de forma voluntária. Os filhos do pastor, porém, são arrastados pela corrente da vocação de seus pais. Frequentemente é uma vida de necessidades e lutas sem igual. Estas lutas muitas vezes decorrem dos fracassos do pai. Isso não é para pôr toda a culpa nos pastores dos problemas de seus filhos. Mas é para dizer aos pastores que têm que trabalhar para ser bons pais. Meu próprio pai tem trabalhado muito nessa área. Ele tinha seus pontos cegos e fracos que tem sido uma fonte de tensão entre mim e ele. Mas hoje em dia, em seus 33 anos de ministério pastoral, nunca tem deixado de ser um pai melhor. Enquanto escrevia isso, pensava em seus fracassos, mas também pensava em seus sucessos. Muitos por sinal. Também pensei nas dúzias de conversas que temos tido com colegas, filhos de pastores, sobre essas lutas e suas relações com seus pais. Assim que meu relato não é produto da amargura de coração ou algum desejo de expor os defeitos de um bom homem. Eu amo meu pai. Meu desejo é ajudar a evitar certas lutas e derrotas de outros pastores e seus filhos. Então, aqui estão os sete aspectos importantes que um pastor pode considerar para ser um bom pai para seus filhos. Pastores, seu filho precisa...
28 de noviembre de 2022
ARE YOUR PARENTS PASTORS?
28 de noviembre de 2022
One of my earliest memories of the church is sitting on one of the cedar pews right at the front of the sanctuary. For some reason, pastors’ kids and preacher’s kids are always to be seated in front. Someone at some point had the brilliant idea of making others think that the further in the front one sit in the church, the more “holy” or “Christian” they are. In short, my memory is sitting on the bench and looking at a sister in Christ who, with her finger pointing at my face, told me: "Junior, you have to behave well because your dad is preaching!" Today, 30 years later, I still don't understand what the woman was trying to tell me. What, you mean if my dad was NOT preaching then I could misbehave? I don't want to sound tacky, but what did the fact that my dad was preaching have to do with me being good? Shouldn't we all be good all the time no matter who is preaching? Ah, the great mysteries of our universe! I don’t think there’s much mystery on this topic. I think it is obvious that as a church we face serious problems with those who are the children of “Leaders” or “Pastors”. In the same line of thought, I don’t want to blow this problem out of proportion. There are many of us, who had not rebelled and did not have the kind of problems that are generally associated with us. We have had problems, yes, but not that they necessarily fit the profile or reputation generally (and many times wrongly) attributed to the Pastors’ Kids.
28 de noviembre de 2022
Pastors, your position is demanding, and those demands bring particular struggles to your family. A Pastor's wife carries a heavy load, but she usually enters the ministry voluntarily. The children of a Pastor, however, are swept away by the current of their parents' vocation. It is often a life of unparalleled needs and struggles. These struggles often stem from the father's failures. This is not to place all the blame on Pastors for their children's problems. However, it is to tell the Pastors that they must work on being good parents. My own father has worked on this a lot. He has his blind spots and weaknesses that could be a source of tension between him and me. But to this day, in his 33 years of pastoral ministry, he has never stopped trying to be a better father. As I was writing this I was thinking about his failures, yes, but I was also thinking about his successes. Many by the way. I also thought about dozens of conversations I've had with fellow Pastors' Kids about such struggles and their relationships with their parents. So, my writing is not the product of bitterness of heart nor some desire to expose the faults of a good man. I love my dad. My desire is to help avoid certain struggles and defeats of other Pastors and their children. So, here are seven important aspects that a Pastor can consider in order to be a good father to his children. Pastors, your child needs...
27 de noviembre de 2022
Katy Perry, Rick Warren, Anne Graham Lotz, Franklin Graham, Jonas Brothers, Frank Schaefer, Jessica Simpson. All these names, however disparate they may seem, have something in common: they are all Pastors’ Kids. When it comes to the Pastors’ Kids, stereotypes abound. First, there is the model child, who lives by the rule book and follows in the footsteps of his minister father. In many churches, this is both an expectation and a stereotype. Perhaps the dominant stereotype of the Pastor's Kid, however, is the prodigal son: the wayward son, the rebel who has strayed from the faith, the backslider who would rather go his own way than live in the shadow of the steeple.  The underlying assumption of this stereotype, however, is that Christians believe that those who have grown closest to the church are the quickest to leave. And as with any stereotype, it's worth taking a closer look to see if any of these perceptions are actually true. After all, those named above have chosen different routes. Some have voluntarily assumed the ministry as their own vocation, while others have completely disassociated themselves from the faith. Christian, and others have gone through a period of rebellion only to return with a renewed sense of spiritual purpose. So, where does this stereotype of the Pastor’s prodigal son come from? Are those who grow up as children of faith workers really more likely to “disappear” from the church later in life? And is it as big a trend as it is often perceived to be? Barna's latest study put these questions to the test, with surprising results.
Más entradas
Share by: